tag:blogger.com,1999:blog-61699364486886673932024-03-12T16:41:37.551-07:00humming melodiesRafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.comBlogger133125tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-63253703207140796472012-06-03T16:06:00.001-07:002012-06-03T16:07:53.019-07:00Moradia<span class="quote" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-top: 0px !important; outline: none 0px;"> </span><span class="quote" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-top: 0px !important; outline: none 0px;">Estar com ele, para ela, era poder fugir de tudo. Estar com ela, para ele, era como se pudesse sentir o gosto da vida, enfim. Os olhos se mantinham colados, os risos sem qualquer modéstia e os toques, refugiados. Ela tinha essa coisa estranha de se sentir em casa dentro daquele abraço, menos em sua casa. Ele fazia questão de estar ali, mesmo daquele jeito irritante, mesmo com todas as coisas odiáveis, detestáveis e repugnantes. É que a vida acontecia ali, sempre, a cada dia, entre eles. Ele estava mal, ela chorava, ele tinha problemas, ela era problemática. Acontece que com ela, ele podia ser feliz, mesmo que tudo indicasse que não poderia acontecer jamais. E com ele, felizmente, ela podia sorrir. Mesmo que quando a noite invadisse, caísse em prantos, chorasse sem cessar, morresse por horas e horas. Por nada. Não era nada mesmo não. É só que aquela cama, aquelas paredes, aquelas pessoas… Bom, ela não estava em casa.</span><br />
<span class="quote" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 19px; margin-top: 0px !important; outline: none 0px;"><br />
</span><br />
<span class="quote" style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 19px; margin-top: 0px !important; outline: none 0px;"><span style="color: #444444;">Rafaela Menezes </span><a href="http://pensamentosderafaela.tumblr.com/" target="_blank"><span style="color: magenta;">(via tumblr)</span></a></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-29741663523695010392012-04-10T16:37:00.001-07:002012-04-15T08:45:06.942-07:00Coisas vazias<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Encontrei relíquias mexendo em minha mente bagunçada. Ah, estava tão escuro lá, que coragem eu teria de entrar? Ó, vida, onde estão aquelas promessas amassadas e as mudanças almejadas? São apenas coisas vazias agora, são oco e solidão.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> E me fez pensar se eu aguentaria outra vez. E outra. Ou outra. Mais outra. O tempo há de preencher este espaço medíocre. Com risos, verdade e que tornarão-se histórias ao invés de mero passado. Sim, quero um livro da minha mente bagunçada, mas livro de cabeceira e não de estante. Quero lê-lo todos os dias da minha vida. E não terão páginas em branco... Não serão coisas vazias. Coisas ocas. Não serão solidão.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-10290295118827920232012-04-03T15:36:00.000-07:002012-04-03T15:36:04.649-07:00Ainda há<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não há quem entenda minhas maneiras tortas, meus motivos tolos e minha boca porta. Meus medos vazios, as noites e os dias, os meus arrepios. Ninguém compreende minhas águas salgadas, porque não as seco, porque as afago. E ainda há quem diga que eu estou errada, pelos motivos errados e certa feita concordei.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Meus poços são escuros, pareciam rasos, mas me afoguei. E os pedaços de bolhas que continham meu ar, foram subindo até meus olhos se fecharem.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Alguma mão irá me erguer? Ou erguerão os cantos dos lábios para me amparar? Então, por favor, pegue a minha chave. Abrirei a porta. Nada aqui em minha vida está emperrado.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-33276168526359522072012-04-03T15:30:00.001-07:002012-04-03T15:30:11.474-07:00Agora<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu quero agora</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha pele na tua,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ver a lua nua,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deitar no chão frio da sala.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu quero agora</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tua retina no escuro,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Interromper tua fala.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E se tua boca quiser falar com a minha,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A gente cala.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-38392249525667316952012-03-25T15:51:00.001-07:002012-03-25T15:56:51.521-07:00Era mesmo<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> E era mesmo para que a luz invadisse a casa e destruísse esse ar. Ar apertado, mal respiramos, levanto a cabeça e nada encontro. E se, de repente, a cortina não soubesse mais se fechar, se as portas estivessem sempre abertas, se eu não precisasse mais esconder a verdade atrás de um mero riso... Será que as almas funcionariam?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Era para as músicas ecoarem nas vidas, que as tristes não trouxessem tristeza, que todas trouxessem reflexão. E que as boas pessoas estivessem sempre perto e, principalmente, juntamente com elas, a compreensão. Era para a leveza estar sempre presente. E também a verdade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Era para que eu estivesse viva agora, mesmo com a parte que levaram de mim. Não sabes, mas todos os dias desejo-te bem. Peço para que a luz invada tua casa e destrua esse ar. Para que respire neste ar apertado, levante a cabeça e encontre algo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b> Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-79408040134718048022012-03-19T17:25:00.000-07:002012-03-19T17:25:10.720-07:00Dói (apenas desabafos)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ww_pb9ki6Z4/T2fLtaWgj3I/AAAAAAAAAlA/BxgnXnFqboY/s1600/doi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ww_pb9ki6Z4/T2fLtaWgj3I/AAAAAAAAAlA/BxgnXnFqboY/s1600/doi.jpg" /></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ninguém jamais irá compreender. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não importa o quanto eu tenha tido dificuldades, não importa quantas tragédias tenham me acontecido, nada dói mais do que ver quem amo chorar uma dor por mim. Não poder confortar. Saber que um abraço não resolveria. Nem nada. Porque não há conforto.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Sempre detestei que tivessem pena de mim, nunca achei necessário. Sim, continuo chorando pelo mesmo motivo que me assombra a cada dia de minha vida... Mas não é por mim. Choro por cada lágrima que vi cair e não pude amparar.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-70974889807335194822012-03-18T15:39:00.000-07:002012-03-18T15:39:34.867-07:00Sou<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso trancar-me, ranger ou falar</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou boca entreaberta no teu despertar</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou respiração e mãos para as mesmas sentir</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lágrimas no travesseiro quando não estás aqui</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou faca, sou corte, sou vida, sou morte</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Da tua despedida, sou o reencontro</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tantas vezes azar, mas tanto quanto tua sorte</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não ser medo, tampouco ciência</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou tão intensidade quanto sou essência</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E mesmo que o esforço seja tua clemência</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dormirei em paz, ó vida, por ter paciência.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: #e06666; font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="background-color: black;">Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-48504211084097507962012-03-02T21:32:00.000-08:002012-03-02T21:32:22.698-08:00Sílabas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0fbmNif8-8I/T1GswhVBreI/AAAAAAAAAk4/sjKE5d6VLbI/s1600/desculpa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://1.bp.blogspot.com/-0fbmNif8-8I/T1GswhVBreI/AAAAAAAAAk4/sjKE5d6VLbI/s400/desculpa.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Desce bucolismo, invade o ardor em meu peito que tanto queima pelo sol. Sustentai meu corpo quando essa chuva cair, quero manter-me firme. Ondas de pudor me acertam, me puxam, me levam e me afundam. Deixe-me puxar teu queixo, nuvem, dê-me um copo d'água e um pouco de calor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não quero teus livros. Não quero unir outra vez as sílabas que entregou-me em forma de sussurros. Doem. Encantam. Instigam. Iludem. Venha, calçada, deixe-me caminhar por tua cabeça, pertença e esteja aos meus pés.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Desce bucolismo, pois agora a chuva já está caindo, já uni as sílabas e matei minha sede. Mas não é o suficiente. E os trovões? E os desastres? Vamos, por favor. Exteriorize. Porque eu cansei de ver fenômenos apenas dentro de mim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-19437686663670974492012-03-02T21:12:00.000-08:002012-03-02T21:12:33.561-08:00Seja<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja humano,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas não maltrate.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não desdenhe.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não descase.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Erre,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas não mate.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não beire.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não desatente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja humano,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aqui ou lá fora,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Faça tua memória,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Adentre.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cante o canto.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja humano.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cheio de pecados.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lotado de agonia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com a mente cheia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas sinta e pense.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja humano.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não seja humanidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-84569802823778745552012-02-24T10:09:00.000-08:002012-02-24T10:09:52.077-08:00Mudanças<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Você me destruiu ou me consertou. Fez de mim a inocência, as palavras bruscas e a inafetividade. Fez com que eu visse tua essência </span><span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 16px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ignóbil em cada um dos rostos presentes. Preparação, medo, precaução e todas aquelas coisas desnecessárias e racionalizadas.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 16px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Então obrigada por me tornar isso. Por me fazer ter de voltar à mente cardial, ao coração inquieto e às palavras sinceras. Cada coisa tem seu momento, mas eu jamais dispensaria mudanças.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 16px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; line-height: 16px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-74800683246781038372012-02-05T16:27:00.000-08:002012-02-05T16:27:50.246-08:00Pequenas Histórias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-PSgqMB2BL3U/Ty8eKiL6_KI/AAAAAAAAAko/or6plD_Yj-8/s1600/2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-PSgqMB2BL3U/Ty8eKiL6_KI/AAAAAAAAAko/or6plD_Yj-8/s1600/2.gif" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q9b5nlxPi1s/Ty8ePmT2KBI/AAAAAAAAAkw/cCof9URWagE/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Q9b5nlxPi1s/Ty8ePmT2KBI/AAAAAAAAAkw/cCof9URWagE/s1600/3.gif" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Qob_qvAOzXQ/Ty8dl58DP2I/AAAAAAAAAkg/n4Imqllv2oY/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Qob_qvAOzXQ/Ty8dl58DP2I/AAAAAAAAAkg/n4Imqllv2oY/s1600/1.gif" /></a> </div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"><br />
</div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"> Todos sabiam desde o início, mesmo que eles duvidassem, mesmo que eles evitassem. Era no meio das brigas, dos murros, das críticas e provocações. No meio dos beijos, do carinho, da preocupação e do ciúme. Assim viviam.</div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"> Ninguém sabia quando era uma ofensa ou uma ironia, se era amor ou sarcasmo. Mas sempre haviam sorrisos quando estavam perto, saudade quando estavam longe. E diante de tudo que já acontecera, eram a parte mais divertida de qualquer história.</div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"> Eles sabiam que haveria briga todo dia, que os dois se xingariam até sentir vontade de matar um ao outro. Mas ele já tinha comprado alianças e ela já tinha feito as malas. Claro que ele ria cada vez que ela dizia que tudo era de suma importância, mas era verdade.</div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"> Todos sabiam desde o início, mesmo que eles duvidassem, mesmo que eles evitassem. Na verdade, eles nunca admitiram… Mas eram perfeitos um para o outro.</div><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', HelveticaNeue, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: 0px;"><b>Rafaela Menezes (<a href="http://pensamentosderafaela.tumblr.com/post/17111580650/todos-sabiam-desde-o-inicio-mesmo-que-eles">via tumblr</a>)</b></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-90036285827896271032012-01-23T15:18:00.000-08:002012-01-23T15:18:44.988-08:00Culpa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7NtyxmQZQ1E/Tx3qs4Zr7cI/AAAAAAAAAkM/PoKyFC6peWI/s1600/%25C3%25A9+clar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://4.bp.blogspot.com/-7NtyxmQZQ1E/Tx3qs4Zr7cI/AAAAAAAAAkM/PoKyFC6peWI/s320/%25C3%25A9+clar.jpg" width="320" /></a></div><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Seria realmente bom, às vezes, encarar as coisas com menos seriedade. Passar por cima de tudo pode ser perigoso, enfrentar o que foi posto no caminho não me parece ser melhor do que ignorar... Não agora.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Fico me perguntando até quando culparei cada defeito meu em você. Ou quando esquecerei de cada coração que vi ser quebrado por tuas mãos. Quando deixarei de cuidar, de me importar, quando deixarei tudo isso de lado e apenas dizer quaisquer frases ingênuas. Mas ainda estou aqui, culpando tudo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Quem sabe um dia eu não me veja apagando todos os assuntos inacabados, todos os olhares que você deixou e a dor que insiste em ficar. Quem sabe eu não encontre essa paz. E me desculpe, me desculpe se não consigo esquecer.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-73232871946026981022012-01-17T06:40:00.000-08:002012-01-17T08:28:30.601-08:00LUGAR ERMO<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Eu olhava os dias passarem como imagens de uma estrada que parece em movimento. Ainda assim demorava para chegar ao destino marcado. Eu só pensava em como tudo aquilo ficaria bem em mim, os olhos de plástico não me assustavam, mesmo que nada daquilo me coubesse como uma luva.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Os sonhos vinham como ondas de descontração, eu podia mesmo... Ah, eu podia mesmo crer em cada um deles. Hoje eu só pedi um pouquinho para que estivessem bem. Eu observava mãos, mãos certas e erradas e era tudo só uma pequena parte do que transbordava de importância. Agora vejo que são só páginas amassadas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Palavras iam e vinham, entravam, ecoavam, morriam e eu ainda as lembrava. Sorte, foi mesmo sorte por não me derrubarem. Eu acreditava em tudo, até no que estava distante da verdade. Hoje eu só agradeci por grandes mudanças.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Sorrisos e fotos me dominavam, pensei em rasgá-las tantas vezes. Apenas eu estava lá, com aquelas roupas largas, com aquele olhar de sono e com o coração intacto. Convivendo com mais e mais perfeições, ninguém poderia imaginar o quão forçados foram aqueles instantes. Mas eu sorria, sorria e era tudo muito verdadeiro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Continuavam a falar, não tinham noção de nenhuma palavra. E letra por letra foram me dominando. Hoje eu só queria não ter mudado tanto, só pra ter certeza se seria a mesma pessoa das fotos. Não era fraqueza, era apenas insignificância.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> As lágrimas vêm aos meus olhos certas vezes, elas irão continuar. Pena que algumas coisas morreram para nós. Palavras, choros, abraços, sorrisos. Ah, mas eu sorria, sorria e era tudo muito verdadeiro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-42431189580968465292011-11-24T16:45:00.000-08:002012-01-30T12:55:02.086-08:00O que eu preciso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-nLFgR9hS7ko/Ts7ga1sAQaI/AAAAAAAAAgs/cv95pHA0FiU/s1600/o+que+eu+preciso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-nLFgR9hS7ko/Ts7ga1sAQaI/AAAAAAAAAgs/cv95pHA0FiU/s1600/o+que+eu+preciso.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não quero fazer parte dos sussurros e frases escusadas. Não quero ouvir meu nome com sobrancelhas franzidas por esforço. Ninguém murmurando a dificuldade.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Eu não quero pessoas improfícuas e desconhecidas julgando minhas atitudes, sentenciando cada pedaço defeituoso - ou não - de mim.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não preciso de mais pessoas e mais erros. Nem defeitos inaceitáveis ou atitudes inacreditáveis. Não preciso de ninguém desejando um sorriso sincero no meu rosto, enquanto espera forçadamente uma conclusão.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Não sou idiota nem sempre ingênua, - talvez infelizmente - mas ainda há coisas que, surpreendentemente, me causam angústia. Não preciso ser pressionada, presa, parada. Compelir respostas para perguntas mal formuladas, encolher aquele tempo que era para passar suave, lenta e tranquilamente em minha vida. Não preciso fingir que acredito em cada palavra que me disserem ou ficar contente com elas. Sei que posso ter aquilo que mereço, não posso agarrar-me a qualquer resquício de "coisa certa".</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Mas um dia a dissimulação acaba. As pessoas crescem e percebem o quão desnecessárias são certas atitudes apelativas. Percebem que sentimentos como falsa tristeza, emulação forçada e o velho "tem que ser assim"... Não adiantam.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Porque eu não quero que tentem descobrir o que há comigo. O que eu preciso não é algo que se encontre aqui ou com alguém. Procuro algo que está dentro de cada parte de mim. Sabe quando descubro? Durante a vida. Suave, lenta e tranquilamente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-9350794532206842042011-11-16T16:21:00.000-08:002011-11-16T16:21:07.676-08:00Pedaços<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Andar sem curso não é mais acessível. Eu apenas não tive tempo de decidir onde pôr os pés. Amarguras e privações, uma mente fragilmente forte e parcialmente inabalável.</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Recriminar a inconsciência e a ingenuidade é tão próximo de desejá-las... Preciso reunir as partes que caíram. São meus olhos. Minha consciência. Você. E eu me perturbo com sentenças baldadas. Uma esperança altamente malograda.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Queria saber onde ocultei todas aquelas coisas que jamais seriam alteradas, se o que vejo é o mesmo que existe. Querer o que nunca quis a ninguém. Mas será que sentir algo forte é tornar-se fraco?</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes</b></span></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-63103413101166243642011-11-09T13:46:00.000-08:002011-11-09T16:24:00.562-08:00Superfície<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-GDeKKJnBJlw/Trr0qxR852I/AAAAAAAAAew/jkXXHNywDD0/s1600/birds.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="http://4.bp.blogspot.com/-GDeKKJnBJlw/Trr0qxR852I/AAAAAAAAAew/jkXXHNywDD0/s320/birds.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ninguém nunca me viu tão rasa. Jamais ousaram tocar meus poços mais excessivos. Minha superfície frágil e dispersa agora rompe-se diante de todos os olhos cominadores.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Deveria haver algo por trás do sedimento. Vejo as mesmas palmas das mãos, os mesmos traços das maçãs, as mesmas pupilas, entretanto um pouco mais de senescência. Nada seria capaz de mudar, nem mesmo todas as mudanças visíveis que ocorrem. Porque ser, então, um corpo vazio, medíocre e superficial?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ninguém seria capaz de compreender todos os absurdos que me atingem direta e indiretamente... Ou o motivo de causar tanto efeito em mim. Uns dizem, outros supõem, afirmar é uma perfeita estupidez. Mas certamente se tocarem minha cisterna mais simples, verão como afundarão completamente. Paciência. Lentidão. Profundidade.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-17857162995599316192011-09-25T19:02:00.000-07:002011-09-25T19:02:21.267-07:00Fotos<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">Pequenas Histórias</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><br />
</span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Naquele instante ela observava com cuidado as pequenas e frágeis fotos que deslizavam por seus dedos. Uma por uma, ela as contornava e mantinha alguns pensamentos, outros deixava se esvair.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Aquela voz que ela costumava ouvir, seguiu o ritmo das imagens em sua mente. Era suave, macia e fugaz.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> "Como mudara", pensava a mulher. "E quem diria que serias como atualmente". Ninguém imaginava, ninguém sequer parou um minuto de seu tempo para pensar nisso.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Hoje ela aprenderia a dar novas chances à vida e às pessoas. Ela aprenderia que pessoas conseguem mudar em seu determinado tempo. E a mesma olharia para meros papéis surrados, papéis estes que lhe mostraria imagens borradas de como um dia viveu sob a ingenuidade. Sob os erros e a dor.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> "Como mudara", pensava a mulher, que logo desmanchou sua boa feição, transformando-a numa triste careta.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> "Você sempre foi linda". Ouviu-se um sussurro, admirou-se uma voz familiar que ecoava dentro de sua própria mente. "Errando ou acertando. Aqui ou nunca".</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-33955452375307580562011-09-17T12:34:00.001-07:002012-03-11T10:34:23.614-07:00Olhos escuros<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-M0ggdwKTAgU/TnTfDotCs1I/AAAAAAAAAao/FuesWbh3A7U/s1600/ela+na+chuva.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-M0ggdwKTAgU/TnTfDotCs1I/AAAAAAAAAao/FuesWbh3A7U/s1600/ela+na+chuva.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Senti o veneno escorrer por teus lábios</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto estavam próximos aos meus,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Traz minha morte forte e depressa,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segura-me pelos braços, dá-me sustento.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Teus olhos escuros de noites mal dormidas</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Incendeiam meu corpo, buscam minha vida.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não roube o que me resta,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja a imagem que te emprestam,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo não sendo tua aquela despedida.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se já não mais vives em corpo e alma,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Busque então um mero sentido,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esteja nas regras e no proibido,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Exista na fúria e na calma.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agora eu te questiono em pleno leito:</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Será que vives a minha vida?"</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas sou eu quem sente esse intenso aperto,</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou eu quem tem sempre a recaída.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #8e7cc3; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Texto construído com base nas características da Escola Literária "Romantismo".</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #8e7cc3; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #8e7cc3; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-88932846346378527132011-08-12T18:17:00.000-07:002012-01-01T19:40:18.682-08:00Esquecido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qIqTQ_xT4Lk/TkXM2r51qMI/AAAAAAAAAZ0/3koTkFfsVW0/s1600/crying.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-qIqTQ_xT4Lk/TkXM2r51qMI/AAAAAAAAAZ0/3koTkFfsVW0/s1600/crying.gif" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> 1 ano... Eu ainda lembro.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> 21 de março... Como se fosse ontem.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Nós sempre achamos que as coisas acabam, que a dor passa e que a cicatriz é apenas mais uma marca no corpo que esqueceremos a existência.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Mas algumas feridas abrem-se de tal forma que acaba machucando outra vez. Não dói como uma queda, não dói como uma perda ou um fracasso... Apenas sangra. Sangra como se não nada daquilo pudesse finalmente cessar.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Sempre irão haver dias como este em que as lembranças virão à tona, em que as imaginações de um futuro inexistente surgirão tão suaves quanto um sussurro. E se tivesse sido diferente? E se você não tivesse errado tanto? Ou se você ainda estivesse aqui... Como teria acontecido?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Mas essa vida não nos pertence. O real é que teu rosto nunca mais será bem-vindo, tuas palavras jamais serão ouvidas... Teu sorriso aparecerá nas raras vezes em que você conseguir esquecer teu passado.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Pessoas me perguntam de você; digo à elas que você não está mais aqui.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Pessoas não conhecem você; escondo a tua existência.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> E se em algum futuro você realmente não estiver respirando este ar impuro, certamente não será meu dia de comemorações. Porque eu tenho compaixão; tenho amor. E pode ter certeza, o melhor a se fazer é aceitar. Porque essa foi a vida que você escolheu, foi a vida que eu apressei.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Enquanto isso estou aqui. Forçando sorrisos, deleitando-me sobre as memórias. Estou aqui escrevendo e apagando o teu nome. Estou aqui lembrando e destruindo tua imagem de mim... Da minha vida.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-22446213543658961212011-08-10T19:24:00.000-07:002011-08-10T19:24:52.000-07:00Chuva<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-irY8eOIPYVA/TkM8-Q1O5CI/AAAAAAAAAZw/xwbzOSghpak/s1600/chuva+no+vidro.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-irY8eOIPYVA/TkM8-Q1O5CI/AAAAAAAAAZw/xwbzOSghpak/s1600/chuva+no+vidro.gif" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O "cada vez" se transforma num "sempre", porque a necessidade o transforma. E cada dia que se passa sem ter a sensação de realização, é apenas menos um dia de vida plena.</span><br />
<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O dia fica escuro, as vozes entram e saem, caminhando por entre o sistema auditivo, mas somente uma melodia ecoa. A melodia que te faz lembrar de uma noite que nunca existiu, de um momento que talvez jamais aconteça.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Então surge uma letra para essa melodia. As coisas começam a se encaixar, ainda com pouco sentido, mas os pensamentos já não estão mais tão abstratícios. As palavras que preenchem as linhas não passam de mentiras.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> É isso que acontece quando se deseja o impossível. Os dias são tão noites, as pessoas são tão vazias, os caminhos são estreitos e a mente, silenciosa. O desejo só cresce e, os rostos que você vê, são todos iguais.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-66468493845936539632011-08-07T17:24:00.000-07:002012-01-04T07:53:57.313-08:00Alguns dias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Msna5fCkozY/Tj8s_5mkVlI/AAAAAAAAAZo/rJtQJfIAalc/s1600/aaah+para.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Msna5fCkozY/Tj8s_5mkVlI/AAAAAAAAAZo/rJtQJfIAalc/s1600/aaah+para.gif" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Sentir.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Eu acho que ainda sinto, mesmo que em você não machuque nem sequer por segundo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Minutos e minutos, procurando um porquê.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Buscando em seu retrato, nas horas. Mas deixei tudo no sentido anti horário.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A minha desistência é tão banal, minha razão é tão ignorante... Você em minha vida de nada vale, e ainda assim ocupa tudo que em minha mente parecia oco. Tuas palavras jamais me pertenceriam, mesmo assim as ouço como se fossem as últimas. Teus passos são extremamente desnorteados, os meus inseguros, mas ainda assim você anda como se soubesse para onde ir.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Eram apenas alguns dias como estes. Para você. <i>Por você</i>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Para mim, eram dias melhores. Dias em que você teve sua importância. Dias em que eu fiquei aqui, apenas me importando.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Rafaela Menezes.</b></span>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-85953833082375586062011-07-30T15:21:00.000-07:002011-07-30T15:50:19.256-07:00Silhueta<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0RW4veAYG5w/TjSH3-_zPUI/AAAAAAAAAZg/AatLTXW3MQY/s1600/molina.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-0RW4veAYG5w/TjSH3-_zPUI/AAAAAAAAAZg/AatLTXW3MQY/s400/molina.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635278429620485442" /></a>Os dias parecem um tanto mais tranquilos, mas chove.<div>Eu finjo procurar algo importante no meu celular descarregado. Eu ando como se estivesse indo embora, mas isso só iria acontecer uma hora mais tarde. Olho para o nada como se alguém me esperasse. Mexo em minha bolsa como se tivesse algo dentro dela. Toco meu coração como se você pudesse senti-lo.</div><div>Então eu vejo rostos idênticos ao teu. Pessoas andam igual a ti. E do outro lado, vejo sua silhueta. Um sorriso me encontra... O teu sorriso. Tuas mãos acenam em minha direção. Teus olhos infiltram-se nos meus. E aquela silhueta se vai.</div><div>Passos longos, porém lentos. Tudo o que eu fingia estar fazendo, naquele momento parei. Porque não precisava mais fingir que não estava ali por você. Em outra direção, fui embora.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><b>Rafaela Menezes.</b></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-29600575616153268322011-06-30T15:08:00.000-07:002011-09-13T18:48:50.586-07:00Sem título<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Cipz94fGfyY/Tgz2KIyyTgI/AAAAAAAAAXc/iM8Ngnbgd5Q/s1600/spencer%2Be%2Btoby.gif"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624140688698527234" src="http://1.bp.blogspot.com/-Cipz94fGfyY/Tgz2KIyyTgI/AAAAAAAAAXc/iM8Ngnbgd5Q/s1600/spencer%2Be%2Btoby.gif" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px;" /></a>Tentar evitar já não parece mais tão fácil. Por falta de costume ou por falta de vontade, não tem diferença... Apenas não é simples.<br />
<div>É como ler um livro <b>sem título</b> ou dizer coisas sem precisar abrir a boca. É sorrir com os olhos, sorrir sem sequer perceber tal ato. Procurar inconscientemente por tudo, encontrar tudo e ainda assim não ter nada. Uma sede insaciável, mesmo tendo tanta água.</div><div>Por isso não me parece tão fácil evitar todas as coisas que meu corpo faz sem notar, ou controlar onde minha mente segue tão serena ao encontro de apenas uma coisa. Ou até mesmo livrar minha alma de ter sua proteção, de ter sua pureza e sua vontade.</div><div>É acreditar que pode-se ouvir meu coração, de tão rápido e forte dentro de mim. É pensar que todos escutam minha respiração, que viram meu sorriso, que notaram a maneira como meus olhos transpareciam tudo... O jeito que minhas mãos ficaram instáveis e, os pés, desequilibrados. É crer que tudo está extremamente notável para todas as pessoas erradas e, ainda assim, ser a única a perceber.</div><div>Ouvir as palavras mais perfeitas, enxergar cores que não existem e, por mais incrível que possa parecer, ser eufêmica em todas as coisas. Cantar a música mais bonita, ver o sorriso de uma criança, receber um elogio, ser reconhecida, estar com as pessoas que gosto... Todas essas sensações em apenas um rosto. Em apenas uma pessoa.</div><div>E nada disso precisa de classificação. Pessoas não precisam de nomes e sentimentos não precisam de títulos.</div><div><br />
</div><div><b>Rafaela Menezes.</b></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-2483541709324903822011-06-26T12:23:00.001-07:002011-09-13T18:49:44.237-07:00Voz<a href="http://2.bp.blogspot.com/-FZmDMDdEq5w/TgeHZyPlzJI/AAAAAAAAAXE/ypOZp_PrOzg/s1600/elena.gif"><img alt="" border="0" height="230" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622611536848997522" src="http://2.bp.blogspot.com/-FZmDMDdEq5w/TgeHZyPlzJI/AAAAAAAAAXE/ypOZp_PrOzg/s400/elena.gif" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px;" width="400" /></a>Era possível reconhecer aquela voz em qualquer lugar. Uma semelhança tão profunda que quase confundia.<br />
<div>Fiquei assustada.</div><div>Depois deveria ficar triste.</div><div>Mas eu apenas consegui fazer um leve movimento em meu rosto, movimento esse que deve ter sido um "sorriso".</div><div>"Não é ele, não é ele". Era só isso que minha boca dizia. Apenas isso minha mente gritava.</div><div>E isso era uma coisa boa.</div><div>Não sorri por alívio de ter confundido aquela voz, não sorri por ter vindo de outra pessoa. Fiquei feliz, porque ela transmitia paz... Algo que eu jamais encontraria vindo da pessoa certa.</div><div>Então foi como ter voltado no tempo, foi como se tudo tivesse dado certo. "O que teria acontecido se você ainda estivesse comigo? O que teria acontecido se você se arrependesse de tantos pensamentos ruins, antes mesmo de concretizá-los?".</div><div>Com certeza teria sido desse jeito. E agora, o dono daquela voz estava lá, esperando para conhecer as pessoas que foram extremamente fortes com a vida.</div><div>E claro, aquilo era um segredo.</div><div><br />
</div><div><b>Rafaela Menezes.</b></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6169936448688667393.post-88401373638108426422011-06-05T07:34:00.001-07:002011-06-05T07:46:24.719-07:00Algum lugar<a href="http://2.bp.blogspot.com/-oXAj48ZBOns/TeuUIpMyvQI/AAAAAAAAAV8/Jn-5ZUs6k6c/s1600/amizade.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 270px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-oXAj48ZBOns/TeuUIpMyvQI/AAAAAAAAAV8/Jn-5ZUs6k6c/s400/amizade.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614744236666830082" /></a>As pessoas crescem.<div>As pessoas mudam.</div><div>E as decisões mais importantes da minha vida estavam pelo menos um pouco certas.</div><div>Sei como dói se afastar de alguém, sei como dói saber que nunca mais poderá olhar no rosto da pessoa mais importante da sua vida... Nem poder lhe dar um sorriso sincero.</div><div>Mas todos precisam da distância em algum momento da vida. Sem isso as pessoas não crescem. As pessoas não mudam.</div><div>E de qualquer forma, encontramos as respostas algum dia, em algum lugar.</div><div><br /></div><div><b>Rafaela Menezes.</b></div>Rafaela Menezeshttp://www.blogger.com/profile/05114340207535627524noreply@blogger.com0