Pequenas Histórias

Mal

Renasce das sombras, não seria das cinzas. Estava em vida, não importava quantas mortes ela as tivesse. Doença, espírito ou simplesmente índole? Danificada foi tua alma perante a todos que abriram os olhos para seus pecados.

Ameaça nas palavras, ironia no grito que sai como uma forte onda. Derruba-nos, todavia a mim não mais. Apesar de todos estarmos no raso, só acreditamos o quão poderoso é o mar quando ele nos afoga. Cheguei na superfície, mas precisei nadar contra muitas correntezas.

Quantas vidas tens? O fogo que sai dos olhos engana qualquer frase positiva. Seria mentira ou enganação. Teria motivo ou não. Apesar de seus males, sei que não tão forte és, sei a coragem que te falta para enfrentar os fracos - fracos não tão enfraquecidos.

Opressão, inventários; penumbra em seu rosto,desvendam o mistério do rapaz - ou dos rapazes. - Realmente, não espero que entendam; quem se importa? Eu compreendo perfeitamente.

Mãos do inferno, - que a divindade perdoe esta verdade. - porém apaga-se o fogo que queima os inocentes com a água que os conforta; Brinca-se com fogo, queima-se as próprias mãos.

Acredita que está vencendo, - na verdade, inventa que acredita, assim como todas as outras histórias. - mas cai sob as próprias pernas que caminharam ao caminho mais errôneo. Isso acontece com quem planta as piores sementes; uma hora precisa colher.

Não é vingança, isso é justiça. Não é ódio, isso é indiferença. Longe de mim toda a inveja, falsidade e cobiça. Estupidez é pouco para ser ofensa.

Rafaela Menezes.