Certa, outra vez

Me disseram que não tinha jeito. Me disseram que não mudaria nada. Mas eu sempre fui inconformada, não dei ouvidos e segui. Me disseram pra não fazer nada. Me disseram pra eu deixar de lado. Mas eu sempre fui desobediente, não dei ouvidos e segui.
Sempre quis provar meus pontos de vista, sempre quis contar a minha história. Sempre quis tudo de imediato, mas não de bandeja... Eu sempre fiz tudo acontecer de imediato. Se resolver...
Se for pra ir em busca da verdade, eu passo pelos lugares mais sombrios, mais errados e assustadores, fazendo de conta que não passam de um lugar bonito, cheio de cores e de soluções. Afinal, foi isso que a escuridão sempre se tornou no fim.
Vou sem medo de estar errando, mas tendo consciência das prováveis consequências. Desobedeço sim. Erro sim. Acerto sim. Não me interessa se serei mal vista com minhas atitudes... Porque sei que meus objetivos sempre são da intenção mais correta.
Ando nos espinhos e tiro-os dos meus pés a cada passo. Não precisam parar de doer, nem de sangrar... Eles só precisam sair dali. Sorriso no rosto e atitudes firmes. Força por dentro, confiança por fora, e seja o que for. Amigos no peito, os outros debaixo dos pés. Não importa se ainda restarem espinhos neles.
Me disseram que não tinha jeito. Me disseram que não mudaria nada. Mas eu sempre fui inconformada, não dei ouvidos e segui. Me disseram pra não fazer nada. Me disseram pra eu deixar de lado. Mas eu sempre fui desobediente, não dei ouvidos e segui.
Sabe o que é mais interessante? É que eu estava certa. Certa, outra vez.
Rafaela Menezes.
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