Senti o veneno escorrer por teus lábios
Enquanto estavam próximos aos meus,
Traz minha morte forte e depressa,
Segura-me pelos braços, dá-me sustento.
Teus olhos escuros de noites mal dormidas
Incendeiam meu corpo, buscam minha vida.
Não roube o que me resta,
Seja a imagem que te emprestam,
Mesmo não sendo tua aquela despedida.
Se já não mais vives em corpo e alma,
Busque então um mero sentido,
Esteja nas regras e no proibido,
Exista na fúria e na calma.
Agora eu te questiono em pleno leito:
"Será que vives a minha vida?"
Mas sou eu quem sente esse intenso aperto,
Sou eu quem tem sempre a recaída.
Rafaela Menezes.
Texto construído com base nas características da Escola Literária "Romantismo".
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